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sábado, 6 de julho de 2013

Dente de Leão


Tarde,
Sob os raios do crepúsculo,
Me vejo a chamar
O nome da flor
Que lança aos ventos
Suas sementes
Que voam livres
E florescem
Pelos campos, caminhos
E corações

3 comentários:

  1. O que mais gosto em um poema seu, é que começa sem maiores pretensões e de repente se transforma em pura genialidade e complexidade. Quando eu me refiro a 'sem maiores pretensões', não quer dizer 'fuleiro' e quando eu digo 'complexidade', não quero dizer 'aquele poema de Cleyton que a gente fez crítica em dupla'. Quando eu comecei a ler esse poema, vi a cena da tarde, da flor e tal, só que quando chega no final, aquela flor, deixou de ser uma flor de poema e passou a ser uma flor na vida. Acho que é a flor com mais poesia que já vi nessa vida. Muito bom Mateus. Nota 11!

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  2. mais um belo poema com simplicidade carregado de significados. só posso desejar que seu trabalho seja como esse dente de leão que lança sua semente e deixa-se florescer para lançar novas sementes.
    parabéns mano!!!

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  3. vei, qm sou para falar de poesia.. nadinha... mas essa aqui me surpreendeu, senti algo como o que Bruna escreveu e me impressionei com isso. Cara, sou mais tua fã ainda.
    e sim, estou fuçando o blog nessa tarde paraguaia fria e melancólica.

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