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domingo, 23 de junho de 2013

Por que ler (assistir)...


                                                                                         

Life Of Pi

Faz tempo que uma história tão fantástica me faz sentir o que sinto nesse momento. E o que acabo de ver claro, não chega nem perto da dimensão do que é o livro, mas é uma história sobre: no que você acredita? Até que ponto a realidade é tão boa? Quem é Deus? Porque vivemos? Além de falar de sobrevivência. Relaxe. Não vou ficar discorrendo sobre tudo isso primeiro porque levaria três dias e sou muito preguiçoso, segundo por que meus olhos estão marejados e é horrível escrever chorando. Sim, Senhoras e senhores, estou chorando por causa de um filme (lágrimas másculas como diria Mateus). Podem rir a vontade se assim quiserem, eu mesmo estarei rindo quando reler este texto. Mas sem melodramas, estou falando da “Vida de Pi”. Já havia apreciado o livro e como disse, é infinitamente melhor que o filme. Mas assistindo tive a sensação de estar mergulhado no livro outra vez e em toda a mensagem que ele traz. Religião, determinação, nossos conflitos interiores, etc e etc... E a escolha de como enxergar o mundo que nos rodeia. Onde alguns só veem tragédia, outros veem a felicidade, outros mais, aprendizado... não é sobre nos iludir porquê o que acontece conosco é imutável, mas é o que fazemos com tudo isso. E como passamos essas histórias adiante. Bem, é isso, como falei é horrível escrever chorando. Só posso recomendar ambos, o livro e o filme. Ah, e “nunca perca a esperança”.

2 comentários:

  1. Só gostei do livro. Ah Cleyton, muito bom seu texto sobre meu livro favorito e sobre a magia poderosa que é A vida de Pi. O filme foi minha decepção e surgiram lágrimas nos meus olhos quando eu acabei de ver o filme e saber no que eles tornaram meu livro lindo. Seu texto ta 10 e recomendo demais ambos, recomendo pra quando as pessoas terminarem de ver o filme, perceberem que nada se compara a ler. E, até que fim você viu, comentários infinitos vão rolar.

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  2. Apesar de não ter visto/lido nenhum dos dois, devo dizer que seu texto me deixou com mais vontade do que já estou de ler esse clássico moderno. Parabéns velho, ótimo texto!

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