Somos duros como o ar
um pó no escuro
o nó do laço
um fato, um corte, um atropelo
um acaso que sai e faz festa
a versão nova inédita que cai e quebra
como um copo de vidro
que estilhaça no ar
ou a vidraça que quebra num grito
um choro aflito.
Somos a areia do chão
somos tanto que podemos quebrar
Mais frágil que perfeito
Temos um coração ao peito
que bate, e qualquer hora pode parar.
Simone Portugal
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