Sino que tilinta
O sino tilintou na batida da capela
O galo cantou e já era de manhã
A menina corria e pulava entre cercas e arbustos
Meu coração acelerou ao ver voar o seu sorriso.
Nunca aprendi a falar de amor
Quando o que mais sei é amar
Sou um poeta desgraçado
Que só sabe tilintar.
O sino que batia,
Avisando a missa que começava
Se apagou em meio a voz
De meu coração que gritava.
Era amor,
O sentimento que não sei descrever
Diferente da menina que brincava
Eu agora já só sabia sofrer.
Iagomes
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